de colchão em colchãochego à conclusãomeu lugar é no chão
Quando eu vi vocêtive uma ideiabrilhantefoi como se euolhassede
Leite, leitura,letras, literatura,tudo o que passa,tudo o que
“do amorconheço os sintomase os hematomas.” Paulo
“Essa minha securaessa falta de sentimentonão tem ninguém
nada tão comumque não possa chamá-lomeunada tão meuque não
No instante do entantoDiga minha poesia E esqueça-me se for
Quando eu vi vocêtive uma idéia brilhantefoi como se eu olhassede
enfim,nu,como vim. Paulo Leminski
Tudo o que eu façoalguém em mim que eu desprezosempre acha
Quando olho nos olhossei quando uma pessoaestá por dentroou
Quem nasce com o coração?Coração tem que ser feito.Já tenho
Essa minha securaessa falta de sentimentonão tem ninguém que
Amor, então,também, acaba?Não, que eu sabia.O que seié que
você nunca vai saberquanto custa uma saudadeo peso agudo no
No fundo, no Fundobem lá no fundo,a gente gostariade ver nossos
O olho da rua vê o que não vê o seu. Você, vendo os outros, pensa
Quando olho nos olhossei quando uma pessoaestá por dentroou
Quando olho nos olhossei quando uma pessoaestá por dentroou
em mimvejo o outroe outroe outroenfim dezenastrens passandovagões
Bom dia poetas velhosMe deixem na bocao gosto de versosmais fortes
você está tão longe que às vezes penso que nem
Mesmona idadede virar eu mesmo aindaconfundofelicidade com este nervosismo.
hoje à noitelua altafalteie ninguém sentiua minha falta Paulo
existe um planetaperdido numa dobrado sistema solar aí é fácil
Você nunca vai saberquanto custa uma saudadeo peso agudo no
“Que tudo se foda,disse ela, e se fodeu toda.” Paulo
o que a gente sentee não dizcresce dentro Paulo Leminski
à noitefantasmas das coisas não ditassombras das coisas não
e quismesmo sabendoque ia te quererficar querendoe pedir bis
“Amor, entãotambém, acaba?Não, que eu saiba.O que eu
“A noite – enorme, tudo dorme, menos teu nome."
à noitefantasmas das coisas não ditassombras das coisas não
“Paremeu confessosou poetacada manhã que nasceme nasceuma
“A lua ficou tão tristecom aquela história de amorque até
nada tão comumque não possa chamá-lomeunada tão meuque não